Ocorrências da Sessão (60ª Sessão Ordinária da 1ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura)

O vereador Miguel da Saúde, em sua Explicação pessoal, teceu o seguinte comentário solicitando sua inserção em ata: "Senhor Presidente, Por solicitação sua, amanhã estarei representando a Câmara Municipal em um evento que o Hospital Bom Pastor está promovendo, que é o simpósio 'Cuidar com Consciência e Tratar com Humanidade'. Então estarei lá representando a Câmara. Mas é um evento que veio muito a calhar, Senhor Presidente, com três proposições que já estão preparadas. Como a sessão de hoje e a próxima não terão proposições, eu quero citar elas aqui e até pedir para registrar em ata. Porque essas três proposições falam sobre a nossa iniciativa, porque nós trabalhamos na saúde lá e lutamos muito. O pessoal luta muito com relação à questão oncológica. Criamos a CMO lá na Secretaria de Saúde, no Hospital Bom Pastor, o acelerador linear que o deputado Diego Andrade colocou, tudo isso vem aliviar e favorecer o tratamento do câncer em Varginha, a oncologia, e eu, em uma luta nessas viagens que fiz, correndo sempre atrás para conquistar para Varginha equipamentos na área tecnológica, na área científica, que vêm a calhar com o evento de amanhã. Então nós estamos correndo atrás para que tenha êxito de conseguir, lá no Ministério da Saúde, o PET-Scan, que é um equipamento, que faz exames na área do câncer. E esse exame, esse diagnóstico, ele é muito caro, e aqui na região não tem esse equipamento para as pessoas que precisam do tratamento do câncer. Estamos correndo atrás dele e gostaria de registrar que ele está na minha proposição. E também, o outro equipamento é o mamógrafo com a função biópsia, e biópsia de microcalcificações também já está pronta essa proposição, gostaria de registrar em ata. E a outra é um pouco ousada, mas eu acredito no município de Varginha, porque aqui é uma referência na área da oncologia. O Hospital Bom Pastor é totalmente vocacionado, quase que na sua totalidade, na questão da vocação em oncologia, e eu estou aqui lutando para que a gente consiga aqui a cirurgia robótica. Estamos trabalhando porque a gente tem experiência que, se buscar, tem fundos de compensação, e o próprio Governo Federal e o Ministério conseguem recurso para colocar em Varginha também a cirurgia robótica, que facilita muito. É pouco invasiva, enfim, facilita bastante e traz mais condições para cuidar da questão da saúde e salvar vidas também na questão da oncologia. Então, essas três proposições eu gostaria de deixar registradas em ata: A cirurgia robótica; O mamógrafo com biópsia de microcalcificações; O PET-Scan. Estamos trabalhando neles e espero que a gente consiga para o município de Varginha". O vereador Pastor Faustinho, em sua Explicação pessoal, teceu o seguinte comentário solicitando sua inserção em ata: "Eu já fiscalizei várias escolas. Existem duas coisas em questão. Eu já fui em várias escolas como vereador, e todas às vezes inclusive as minhas indicações constam necessidades de várias escolas. Mas eu sou muito cauteloso com a maneira em que eu vou indicar, até porque eu também não posso gerar carga psicológica em cima de diretores que estão há trinta anos trabalhando em escolas e nunca tiveram a sua credibilidade colocada em xeque de maneira injusta, de maneira incorreta. Diretores que dão a sua vida por este município, onde não há um pai e uma mãe reclamando, onde a educação do município é referência para o Brasil inteiro. Em todas as escolas que eu fui, eu encontrei problemas. Mas a maneira como eu indiquei as necessidades, eu não gerei carga psicológica em professores, em diretores, profissionais que têm dado a sua vida às crianças — que, muitas vezes, ficam mais tempo na sala de aula e nas escolas do que dentro das suas próprias casas. Eu, nesse momento, olho para a carga psicológica destes que estão sofrendo. Até porque eu escolhi o pleito legislativo. A política exige de mim firmeza e idoneidade. A política me expõe. Se eu não quiser carga psicológica, eu não devo me candidatar. Aqui eu estou sujeito a comentários na internet. Aqui, infelizmente, eu vou ter que lidar com a opinião das pessoas. Agora, eu, pela maneira equivocada de mostrar um problema, eu mostro se eu quero ajudar o município ou se eu quero atacar alguém. Carga psicológica em cima de diretores que nunca cometeram um erro, que já foram professores e estão aí dando a sua vida... Eles não têm que passar por isso. Agora, eu... eu estou sujeito. Mais uma coisa, Senhor Presidente: eu visito escolas, hospitais, analiso tudo. Esses dias atrás, eu estive na sede da Orquestra, e ali existe um trabalho cultural maravilhoso. Todos devem saber que eu sou pastor missionário, entreguei uma comenda para o padre João, pastor que estudou no Colégio Santos Anjos a vida inteira. E estive lá na sede da Orquestra Filarmônica juntamente com o pai de santo, o pai Gilson. Até porque, para o Estado de Minas, a cultura é todo tipo de música. A música, ela é cultural. E eu estive lá participando junto daquele momento — um momento cultural, com todo respeito, obviamente. Por que estou dizendo isso? Porque costumeiramente este vereador também é convidado a palestrar em escolas. Costumeiramente. Eu não peço. Às vezes que eu quis ir, eu fui, fiscalizei, mostrei e indiquei. Mas várias vezes eu sou convidado a palestrar sobre liderança e a levar um trabalho musical para os alunos. Ora, a música é cultura. Se eu canto uma música de Gilberto Gil, se eu canto uma música do padre Marcelo, se eu canto uma música do Pastor Lucas — é cultura. Eu estou deixando isso claro para que não surjam burburinhos de que o Pastor Faustinho, vereador, está fazendo campanha ou algum trabalho religioso nas escolas. Não. É muito bem separado. O trabalho que eu faço como vereador é fiscalizar. Eu não tenho rabo preso com ninguém. Sou independente do Executivo, mas penso na harmonia que vai fazer com que todos cresçam. Agora, com relação aos convites que eu recebo para levar a musicalização ou a palestra sobre liderança, não tem nada a ver com política e religião. São convites que eu recebo e posso provar. Obrigado, Senhor Presidente". O vereador Cássio Chiodi, em sua Explicação pessoal, teceu o seguinte comentário solicitando sua inserção em ata: "Que fique registrado em ata que pediram para me retirar durante a votação".